terça-feira, 23 de maio de 2017

Ao "Cântico Negro", de José Régio


Cá está a resposta da Laura ao "Cântico Negro", de José Régio.
A acompanhar o poema, música rap.

Como ele não há igual
Ele faz o seu próprio destino
Ele não é normal
Pois ele faz o seu caminho

"Vem por aqui" dizem todos
Mas com um olhar
Ele recusa
Pois ninguém o pode parar

Ele não os segue
Pois ele é diferente
Segue o seu caminho
Tão fixamente

Ele quebra as regras
Ele as ignora
Pois ele é "negro"
E ele vive no agora

Ele veio ao mundo
Para fazer justiça
Porque no fundo
Ele segue a sua própria vida

Ele não sabe para onde vai
Mas ele não os segue
 Não lhe apetece
Pois ninguém o merece

Toda a gente grita
Com ele mas no fundo
Toda a gente o admira
Pois ele é forte com um muro

Ele não é igual
Ele faz o seu próprio destino
Ele não é normal

Pois ele faz o seu caminho

terça-feira, 9 de maio de 2017

Poesia é...


Começámos a estudar o texto poético.
Desafiados pelo professor Sandro Nóbrega, conhecemos o poeta madeirense Herberto Hélder, através de um poema:

nada pode ser mais complexo que um poema, 
organismo superlativo absoluto vivo, 
apenas com palavras, 
apenas com palavras despropositadas, 
movimentos milagrosos de míseras vogais e consoantes, 
nada mais que isso, 
música,
e o silêncio por ela fora 


Começámos De seguida, fomos convidados a dar a nossa opinião sobre o que é a poesia, e daí nasceu... um poema da turma.

poesia é um sentimento
são palavras a surgir 
uma pessoa a ouvir
um coração a bater
um leitor a ler

poesia é uma forma de expressar o que sentimos
declamar pelo que sentimos, pelo que amamos e não amamos

poesia é libertação
uma lição que pode ser lida de várias formas
é o que nos liberta e nos faz ser criativos
é dar vida às palavras
uma forma bonita de dizer e declamar
uma melodia

poesia pode ser apenas palavras
uma palavra com muitas outras dentro
uma estrutura dialogada como uma canção constante transportada pelas palavras que a compõem

poesia é... poesia

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O amor está no ar

Hoje, tivemos uma aula diferente.
O professor leu-nos alguns poemas e nós, de olhos vendados, tentámos visualizar os sentidos dos textos.
De seguida, fizemos nós os nossos textos. Parece que o amor anda no ar. Ficam aqui alguns textos.




São Valentim

Neste belo dia
Dia de muito amor
Amor e amizade
Amizade e carinho
Carinho para dar e receber
Receber sem esperar nada em troca
Troca de beijos
Beijos calorosos
Calorosos são os teus abraços
Abraços ternurentos
Ternurento é o teu olhar
Olhar verdadeiro
Verdadeiro é o que eu sinto por ti
Por ti dou a volta ao mundo
Mundo sem ti não faz sentido
Os sentidos perdem o seu valor.


Preciso de ti na minha vida!


O amor

É no silêncio que arde o amor.
É na escuridão que a chama aumenta.
Chamam-nos loucos por termos deixado a amizade
E do amor termos erguido a rosa.

Também foi muito rápido
Como tudo se passou,
O nosso passado
Da forma que ficou.

Hoje peço a paz de Deus
Para que amanhã possa encostar os meus lábios aos teus.
Sei que não será possível,
Pois os teus desejos não são os meus.

Esta angústia miserável
Que me afoga.
Seríamos tu e eu para sempre.
Agora sou apenas eu e a esperança…

Visita ao teatro ver "Quasimodo"

No dia 9 de fevereiro, fomos, juntamente com os nossos amigos da turma 7.º10,  cineteatro Santo António assistir ao espetáculo “Quasimodo”, levado à cena pelo TEF.
A visita foi organizada no âmbito do Grupo de Português, pelos professores Sílvia Ribeiro e Sandro Nóbrega. A acompanhar, as professoras Ana Isabel Natividade e Susana Barreto.
Saímos da Escola às 10h 30. O espetáculo teve início às 11h 15. Regressámos à Escola por volta das 13h.
Foram momentos bem passados e pudemos assistir a um espetáculo que falava de amor e das formas que ele pode assumir, devendo o ser humano olhar mais além do que para a aparência física.