quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Visita ao Museu da Imprensa

         
        No dia 27 de outubro, tivemos uma manhã diferente. A nossa primeira visita de estudo deste ano letivo. 
       Realizámos uma visita ao Museu da Imprensa no âmbito da disciplina de Português, lecionada pelo professor Sandro Nóbrega. A acompanhar, foi a professora Sandra Martins, de História, e um encarregado de educação.
         A saída da Escola foi às 9h 30 e a visita iniciou-se às 10h.
        Acompanhados pelo responsável pelo Museu, ouvimos uma explicação inicial sobre a imprensa, passando, de seguida, a visitar alguns dos espaços, onde pudemos  percecionar as técnicas antigas de impressão.
No final, visionámos dois vídeos que revelaram, de forma evidente, o contraste entre as técnicas antigas e as mais modernas no que à imprensa diz respeito.
Após a visita, realizámos um lanche partilhado no Centro de Câmara de Lobos. Coisas boas e deliciosas e, claro, um bom momento de convívio entre professores, alunos e encarregados de educação.
Deixamos alguns testemunhos deste dia.







quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Será um sonho?!

          
O texto do Leandro também merece ser partilhado. Fantasia, sonho ou realidade?



             Certa manhã, por volta das sete, um cão que se chamava “Patas”, começou a latir. Ele era veloz, dai o nome Patas, mas ao mesmo tempo era fofinho e carinhoso.
         Sabia lá eu porque haveria ele de estar a ladrar àquela hora. Eu fui, muito apressadamente, verificar o que se passava, mas não avistei nada, por isso, voltei ao meu sono.
         Patas continuou sempre, sempre e sempre a ladrar, até que, de repente, já não se ouvia nem o cantar dos pássaros. Minutos depois, uma voz surgiu:
         – Vem! Rápido, rápido! – disse Patas, aflitamente.
         – Quem és?! – respondi eu muito intrigado.
         – Não há tempo. Rápido!
         Eu levantei-me rapidamente e deparei-me, já do parapeito da janela do meu quarto, que o meu cão estava a falar. Sem pensar muito, dei um pulo e esfreguei os olhos com a esperança de que fosse mentira, mas isso não valeu de nada.
         Corri na direção dele para saber o que se passava. Ele disse que tinha visto um homem entrar para dentro de casa, o que me pôs mais confuso:
         – E ele foi para que espaço da casa?
         – O homem foi por ali! – respondeu-me Patas com muita clareza, levando-me a uma entrada secreta.
         Logo depois de muitas perguntas me surgirem à cabeça, entrei nessa suposta entrada misteriosa e, de repente, voltei ao meu quarto, deitado na cama, ouvindo Patas ladrar.

         Seria um mistério por desvendar ou teria sido um simples sonho confuso?! 

domingo, 16 de outubro de 2016

O meu animal de estimação


Mais um texto da pena dos alunos do 7.º1. Desta vez, é da Catarina.


Num dia de muito calor, estava eu em casa a descansar, quando de repente me apercebo de que os meus pais tinham acabado de chegar. Comecei a ouvir um som, como se fossem pássaros a chilrear. Um tempo depois, algo me desperta a atenção... o meu pai tinha uma espécie de gaiola por detrás das costas. Quando me aproximei um pouco mais, vi um pequenino pássaro branco como a neve. Fiquei muito feliz, porque desde pequenina sempre quis ter um passarinho para comigo cantar. 
Passadas umas semanas, como era habitual, fui visitar o Billy (foi o nome que lhe dei) e disse:
- Olá, Billy! Como estás?
Obviamente não estava à espera de que ele me respondesse, mas de repente...
- Olá, Catarina! Comigo está tudo ótimo. E contigo? - interrogou ele
Fiquei paralisada, sem saber o que fazer e dizer. Não sabia se fugia, gritava, entrava em pânico...
- Não tenhas medo, eu venho de outra galáxia. Venho da "Passaronha", uma galáxia onde só habitam pássaros de todas as espécies e feitios. Fui encaminhado para vir ter contigo... - disse ele
-Mas... Mas... porquê eu? - gaguejei
- Porque tu és especial! Pelo que me contaram também vieste de outro planeta, o planeta "Estrela", não foi? - disse ele com um ar de serenidade
- Sim, é verdade... Mas qual é a tua missão aqui na Terra? O que é que eu vou ter de fazer? - questionei
- A minha missão na Terra e mostrar a todas as pessoas que os animais são uma das melhores coisas do Mundo: a melhor companhia, os melhores amigos, TUDO! Tu não vais ter de fazer nada! - explicou ele
- Ainda não percebi uma coisa.... Porquê eu? - interroguei
- A tua missão aqui na Terra é parecida com a minha; a minha, como já te expliquei, é mostrar às pessoas que os animais são uma das melhores coisas do Mundo; e a tua é fazer entender às pessoas que a vida com mais amor, menos ódio, mais carinho, menos rancor, torna o Mundo num local melhor para viver.
A partir daí, comecei a tentar cumprir a minha missão, começando por todos aqueles à minha volta. Se cada um cuidar do seu bocadinho de mundo, veremos a diferença.


Catarina Perestrelo, n.4, 7.1

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Bart

Quem disse que os animais não falam? Podem falar, se a imaginação deixar. 
Aqui fica o texto da Lara.



Viver numa casa pequena era particularmente difícil para um cão habituado a grandes espaços. Mas todo o divertimento e o carinho da família faziam com que aquele “desavontade” valesse a pena.
O cão a que me refiro chama-se Bart. É um cão bebé de uma raça japonesa, muito bonita e conhecida pela sua lealdade. O Bart passava o dia a fazer das suas brincadeiras, andava pela casa com cuecas na boca, adorava roer os sapatos, espalhava papel higiénico pela casa, andava de pé por razões que me escapavam e quando dormia fartava-se de ressonar.
Com o tempo já fazia o que mandávamos, mas manteve sempre as suas brincadeiras, o que fazia com que todos se rissem. 
O Bart tinha-se afeiçoado especialmente a mim e, por isso, ia comigo para todo o lado, exceto para a escola.
Certo dia, durante as férias, estava só em casa, o meu irmão tinha ido ao cinema e os meus pais tinham ido trabalhar. Quando menos esperava aconteceu algo surreal.
Nesse dia tinha acordado tarde porque estava de férias e aproveitava para dormir um pouco mais, mas logo que acordei vi e ouvi algo que me deixou perplexa: o Bart estava em cima da cama a dar-me os bons dias, falando. Sim, usando palavras, como uma pessoa. Nesse momento, a única coisa que fiz foi ficar pasmada a olhar para ele.
Depois desse momento inacreditável, comecei a falar com ele e este contou-me os motivos pelos quais fazia aquelas brincadeiras. De todos os motivos que ele referiu, um era muito engraçado: ele andava de pé para poder ir comigo para a escola, pois pensava que se precisava de andar de pé para ir para lá, e então andava a treinar para que o fizesse com normalidade.
Com o tempo tornou-se difícil esconder de todos o segredo do Bart, pois ele, quando dormia, falava e adorava andar pela casa a cantar.
Um dia quase descobriram que ele falava, pois ele estava a dormir e começou a fazê-lo. Nesse momento, estavam convidados em casa e tive de fingir que era eu que o estava a fazer.
Para além dessas vezes em que, por um triz, quase erámos descobertos, o segredo ia-se mantendo.

E assim ficará para sempre e só eu saberei que o Bart fala.

Lara, 7.º1