Mais um texto da pena dos alunos do 7.º1. Desta vez, é da Catarina.
Num dia de muito calor, estava eu
em casa a descansar, quando de repente me apercebo de que os meus pais tinham
acabado de chegar. Comecei a ouvir um som, como se fossem pássaros a chilrear.
Um tempo depois, algo me desperta a atenção... o meu pai tinha uma espécie de
gaiola por detrás das costas. Quando me aproximei um pouco mais, vi um
pequenino pássaro branco como a neve. Fiquei muito feliz, porque desde
pequenina sempre quis ter um passarinho para comigo cantar.
Passadas umas semanas, como era
habitual, fui visitar o Billy (foi o nome que lhe dei) e disse:
- Olá, Billy! Como estás?
Obviamente não estava à espera de
que ele me respondesse, mas de repente...
- Olá, Catarina! Comigo está tudo
ótimo. E contigo? - interrogou ele
Fiquei paralisada, sem saber o
que fazer e dizer. Não sabia se fugia, gritava, entrava em pânico...
- Não tenhas medo, eu venho de
outra galáxia. Venho da "Passaronha", uma galáxia onde só habitam
pássaros de todas as espécies e feitios. Fui encaminhado para vir ter
contigo... - disse ele
-Mas... Mas... porquê eu? -
gaguejei
- Porque tu és especial! Pelo que
me contaram também vieste de outro planeta, o planeta "Estrela", não
foi? - disse ele com um ar de serenidade
- Sim, é verdade... Mas qual é a
tua missão aqui na Terra? O que é que eu vou ter de fazer? - questionei
- A minha missão na Terra e
mostrar a todas as pessoas que os animais são uma das melhores coisas do Mundo:
a melhor companhia, os melhores amigos, TUDO! Tu não vais ter de fazer nada! -
explicou ele
- Ainda não percebi uma coisa....
Porquê eu? - interroguei
- A tua missão aqui na Terra é
parecida com a minha; a minha, como já te expliquei, é mostrar às pessoas que
os animais são uma das melhores coisas do Mundo; e a tua é fazer entender às
pessoas que a vida com mais amor, menos ódio, mais carinho, menos rancor, torna
o Mundo num local melhor para viver.
A partir daí, comecei a tentar
cumprir a minha missão, começando por todos aqueles à minha volta. Se cada um
cuidar do seu bocadinho de mundo, veremos a diferença.
Catarina Perestrelo, n.4, 7.1
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